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Angola airlines - TAAG

TAAG Angola Airlines E.P. (Português: TAAG Linhas Aéreas de Angola E.P.) é uma companhia aérea estatal e de bandeira de Angola. 

Com sede em Luanda, a companhia aérea opera serviços domésticos em Angola, serviços de médio curso na África e serviços de longo curso para o Brasil, Cuba e Portugal. 

A companhia aérea foi originalmente criada pelo governo como DTA – Divisão dos Transportes Aéreos em 1938, rebatizada de TAAG Angola Airlines em 1973 e ganhou o status de companhia aérea de bandeira em 1975. 

Agora é membro da Associação Internacional de Transporte Aéreo e da Associação Africana de Companhias Aéreas. 

A companhia aérea usa o Aeroporto Quatro de Fevereiro como hub, mas planeja mudar seu hub progressivamente para o Aeroporto Internacional Dr. Antonio Agostinho Neto até o final do primeiro trimestre de 2025. 

A primeira conexão de voo no novo aeroporto foi lançada em 10 de novembro de 2024.


Primeiros anos

A empresa foi criada em 8 de setembro de 1938 como "Divisão dos Transportes Aéreos" (DTA), subordinado à Direcção dos Serviços de Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Angola. 

No entanto, as suas operações iniciaram-se de facto em 1940, com aviões Dragon Rapide, Klemen e Leopard Moth.

Foram assim ativadas as primeiras linhas regulares entre Luanda–Lobito-Moçâmedes e os primeiros voos internacionais Luanda–Ponta Negra.

Em 1948 entraram em serviço os primeiros aviões Douglas DC-3. 

14 anos mais tarde, é adquirido o primeiro avião Fokker F27.

Por intermédio do decreto-lei nº 41053, de 1957, o Serviço da Aeronáutica Civil de Angola (Saca) passa a ter competência e jurisdição sobre a DTA, como maneira de centralizar os serviços aéreos da Angola colonial.

Em 1973 a DTA transforma-se em empresa de capital misto com a designação de "Transportes Aéreos de Angola, S.A.R.L." (TAAG), com capital maioritário do governo (representado pela Saca), 30% da TAP e o restante repartido por empresas privadas. 

Durante esse período, a TAAG explora os voos domésticos e inicia as carreiras regionais para São Tomé e Vinduque. 

As rotas Luanda–Lisboa e as ligações a Maputo, Beira e Salisbúria (hoje Harare) são servidos pela TAP com bandeira da TAAG.


Nacionalização: crescimento exponencial


Em 1975, após a proclamação da independência angolana, a empresa é nacionalizada, mas consegue formar uma parceria com a TAP para a participação da TAAG – como companhia aérea de bandeira – nos voos Luanda–Lisboa. 

Os primeiros voos Luanda–Lisboa passaram a ser operados por aviões TAP com a antiga sigla DTA - Linhas Aéreas de Angola. 

Nos voos com destino Lisboa, os passageiros começam a ser assistidos por pessoal de cabine da TAAG. 

Foram nomeados os primeiros angolanos para a administração da empresa.

Em 3 de março de 1976, com a chegada ao país do primeiro Boeing 737, foi iniciada a era do jato em Angola. 

Já no ano seguinte a TAAG transporta 230.000 passageiros em voos domésticos, atingindo, em 1978, 795 947. 

Em voos internacionais o desenvolvimento da companhia passa no mesmo período para 130 838 transportados. 

Em volume de carga e correio, neste período, são transportadas 43 095 toneladas. 

A TAAG acumula 31 852 horas, percorrendo 18 milhões de quilómetros.

Em 13 de fevereiro de 1980 é publicado no Diário da República o decreto nº 15/80 que a transforma em "Empresa Linhas Aéreas de Angola - Unidade Económica Estatal", continuando a usar a marca TAAG. 

O mesmo decreto a separa definitivamente do Saca, que torna-se Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (Enana). 

Com aquisição dos novos Boeing 707 inicia-se rápido crescimento da TAAG.

Em 16 de junho de 1985 se iniciaram as operações para o Brasil, com destino Rio de Janeiro com o equipamento Boeing 707.

Em 1986 a TAAG transporta um milhão de passageiros, na maioria tropas cubanas. 

A queda brusca dos preços do petróleo e o agravamento da situação político-militar no país exigem da empresa um esforço especial.

 A paralisação quase absoluta dos transportes rodoviários e ferroviários forçam a TAAG a voar entre as principais cidades com ocupações raramente abaixo dos 100% da oferta.

Durante anos, a TAAG foi o único elo de ligação entre as cidades do país, empregando 5 mil trabalhadores.

A empresa aumentou a frequência seus voos internacionais para o Rio de Janeiro, Lisboa, Porto e Faro em 1988, com a chegada dos aviões Ilyushin Il-62, de fabricação soviética, que possuía capacidade para mais de 190 passageiros e dispunha de uma autonomia de mais de 9 000 quilômetros.


Pós-abertura política

Em 1990 a TAAG transporta 700 mil passageiros e cerca de 60 000 toneladas de carga e correio.

Esses números fazem com que, em 1991, ocorra a criação duas novas empresas autónomas: a Angola - Air Charter, para voos chárter de carga e passageiros e a Sociedade de Aviação Ligeira (encerrada em 2015), para o serviço de táxi aéreo e de propósito múltiplo, dedicada a voos especializados de desinfestação, combate a incêndios, etc.

Entre 1993 e 1995 a TAAG abre a importante linha internacional de Joanesburgo (na África do Sul), além de reabrir as linhas de Harare (no Zimbábue) e Lusaca (na Zâmbia).[2]

Em 8 de julho de 1997 a TAAG adquire o seu primeiro Boeing 747, a que deu o nome de "Cidade de Cuíto", em homenagem à resistência daquela cidade nas batalhas da Guerra Civil Angolana.

Em novembro de 2006 a TAAG procede a primeira grande renovação da sua frota, realizando a encomenda de sete novos aviões Boeing, sendo: três Boeing 777-200 e outros quatro Boeing 737-700 NG (nova geração).

Em 28 de junho de 2007 um Boeing 737 da TAAG acidentou-se com 78 passageiros a bordo, quando tentava pousar no Aeroporto Pedro Moisés Artur, em Mabanza Congo; confirmam-se 6 vítimas mortais, incluindo o administrador municipal de Mabanza Congo e George Vilanelo, padre católico de origem italiana.

Em novembro de 2008 o conselho da administração da empresa foi demitido e um novo conselho foi nomeado, em um esforço para obter a remoção da TAAG dentre a lista das transportadoras aéreas proibidas da União Europeia.

Em 2009 inicia-se a rota Luanda–Dubai.


Proibição de voar para Europa 2007–2010

A Comissão Europeia decidiu em 3 de julho 2007 incluir a TAAG na lista negra de companhias aéreas impedidas de voar para Europa.

Esta decisão implicou a suspensão de seis voos semanais da TAAG para Lisboa.

Em julho de 2009 a TAAG Air Angola recebeu a permissão de voltar ao espaço europeu, sob a condição de usar unicamente os seus novos Boeing 777-200ER e, a partir de outubro de 2010, os Boeing 737, e só para Lisboa.

Em 1 de Agosto de 2009, o primeiro voo da TAAG partiu de Luanda para Lisboa, apôs quase dois anos de ter sido banida do espaço aéreo da UE.

Em março de 2010 a proibição foi ainda mais aligeirada permitindo que a TAAG voasse para todos os aeroportos europeus.

Desde então, a TAAG pretende voar para o Aeroporto de Frankfurt ou/e para o Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle como um novo destino na sua programação.

A Manutenção de aeronaves Boeing 777-200ER é realizada pela TAP Manutenção e Engenharia Brasil S.A. no Rio de Janeiro, bem como em Pequim por especialistas chineses na empresa Ameco Beijing.

História

TAAG Angola Airlines E.P. (Português: TAAG Linhas Aéreas de Angola E.P.) é uma companhia aérea estatal e de bandeira de Angola.

Com sede em Luanda, a companhia aérea opera serviços domésticos em Angola, serviços de médio curso na África e serviços de longo curso para o Brasil, Cuba e Portugal.

A companhia aérea foi originalmente criada pelo governo como DTA – Divisão dos Transportes Aéreos em 1938, rebatizada de TAAG Angola Airlines em 1973 e ganhou o status de companhia aérea de bandeira em 1975.

Agora é membro da Associação Internacional de Transporte Aéreo e da Associação Africana de Companhias Aéreas.

A companhia aérea usa o Aeroporto Quatro de Fevereiro como hub, mas planeja mudar seu hub progressivamente para o Aeroporto Internacional Dr. Antonio Agostinho Neto até o final do primeiro trimestre de 2025.

A primeira conexão de voo no novo aeroporto foi lançada em 10 de novembro de 2024.


Primeiros anos

A empresa foi criada em 8 de setembro de 1938 como "Divisão dos Transportes Aéreos" (DTA), subordinado à Direcção dos Serviços de Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Angola.

No entanto, as suas operações iniciaram-se de facto em 1940, com aviões Dragon Rapide, Klemen e Leopard Moth.

Foram assim ativadas as primeiras linhas regulares entre Luanda–Lobito-Moçâmedes e os primeiros voos internacionais Luanda–Ponta Negra.

Em 1948 entraram em serviço os primeiros aviões Douglas DC-3.

14 anos mais tarde, é adquirido o primeiro avião Fokker F27.

Por intermédio do decreto-lei nº 41053, de 1957, o Serviço da Aeronáutica Civil de Angola (Saca) passa a ter competência e jurisdição sobre a DTA, como maneira de centralizar os serviços aéreos da Angola colonial.

Em 1973 a DTA transforma-se em empresa de capital misto com a designação de "Transportes Aéreos de Angola, S.A.R.L." (TAAG), com capital maioritário do governo (representado pela Saca), 30% da TAP e o restante repartido por empresas privadas.

Durante esse período, a TAAG explora os voos domésticos e inicia as carreiras regionais para São Tomé e Vinduque.

As rotas Luanda–Lisboa e as ligações a Maputo, Beira e Salisbúria (hoje Harare) são servidos pela TAP com bandeira da TAAG.


Nacionalização: crescimento exponencial


Em 1975, após a proclamação da independência angolana, a empresa é nacionalizada, mas consegue formar uma parceria com a TAP para a participação da TAAG – como companhia aérea de bandeira – nos voos Luanda–Lisboa.

Os primeiros voos Luanda–Lisboa passaram a ser operados por aviões TAP com a antiga sigla DTA - Linhas Aéreas de Angola.

Nos voos com destino Lisboa, os passageiros começam a ser assistidos por pessoal de cabine da TAAG.

Foram nomeados os primeiros angolanos para a administração da empresa.

Em 3 de março de 1976, com a chegada ao país do primeiro Boeing 737, foi iniciada a era do jato em Angola.

Já no ano seguinte a TAAG transporta 230.000 passageiros em voos domésticos, atingindo, em 1978, 795 947.

Em voos internacionais o desenvolvimento da companhia passa no mesmo período para 130 838 transportados.

Em volume de carga e correio, neste período, são transportadas 43 095 toneladas.

A TAAG acumula 31 852 horas, percorrendo 18 milhões de quilómetros.

Em 13 de fevereiro de 1980 é publicado no Diário da República o decreto nº 15/80 que a transforma em "Empresa Linhas Aéreas de Angola - Unidade Económica Estatal", continuando a usar a marca TAAG.

O mesmo decreto a separa definitivamente do Saca, que torna-se Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (Enana).

Com aquisição dos novos Boeing 707 inicia-se rápido crescimento da TAAG.

Em 16 de junho de 1985 se iniciaram as operações para o Brasil, com destino Rio de Janeiro com o equipamento Boeing 707.

Em 1986 a TAAG transporta um milhão de passageiros, na maioria tropas cubanas.

A queda brusca dos preços do petróleo e o agravamento da situação político-militar no país exigem da empresa um esforço especial.

A paralisação quase absoluta dos transportes rodoviários e ferroviários forçam a TAAG a voar entre as principais cidades com ocupações raramente abaixo dos 100% da oferta.

Durante anos, a TAAG foi o único elo de ligação entre as cidades do país, empregando 5 mil trabalhadores.

A empresa aumentou a frequência seus voos internacionais para o Rio de Janeiro, Lisboa, Porto e Faro em 1988, com a chegada dos aviões Ilyushin Il-62, de fabricação soviética, que possuía capacidade para mais de 190 passageiros e dispunha de uma autonomia de mais de 9 000 quilômetros.


Pós-abertura política

Em 1990 a TAAG transporta 700 mil passageiros e cerca de 60 000 toneladas de carga e correio.

Esses números fazem com que, em 1991, ocorra a criação duas novas empresas autónomas: a Angola - Air Charter, para voos chárter de carga e passageiros e a Sociedade de Aviação Ligeira (encerrada em 2015), para o serviço de táxi aéreo e de propósito múltiplo, dedicada a voos especializados de desinfestação, combate a incêndios, etc.

Entre 1993 e 1995 a TAAG abre a importante linha internacional de Joanesburgo (na África do Sul), além de reabrir as linhas de Harare (no Zimbábue) e Lusaca (na Zâmbia).[2]

Em 8 de julho de 1997 a TAAG adquire o seu primeiro Boeing 747, a que deu o nome de "Cidade de Cuíto", em homenagem à resistência daquela cidade nas batalhas da Guerra Civil Angolana.

Em novembro de 2006 a TAAG procede a primeira grande renovação da sua frota, realizando a encomenda de sete novos aviões Boeing, sendo: três Boeing 777-200 e outros quatro Boeing 737-700 NG (nova geração).

Em 28 de junho de 2007 um Boeing 737 da TAAG acidentou-se com 78 passageiros a bordo, quando tentava pousar no Aeroporto Pedro Moisés Artur, em Mabanza Congo; confirmam-se 6 vítimas mortais, incluindo o administrador municipal de Mabanza Congo e George Vilanelo, padre católico de origem italiana.

Em novembro de 2008 o conselho da administração da empresa foi demitido e um novo conselho foi nomeado, em um esforço para obter a remoção da TAAG dentre a lista das transportadoras aéreas proibidas da União Europeia.

Em 2009 inicia-se a rota Luanda–Dubai.


Proibição de voar para Europa 2007–2010

A Comissão Europeia decidiu em 3 de julho 2007 incluir a TAAG na lista negra de companhias aéreas impedidas de voar para Europa.

Esta decisão implicou a suspensão de seis voos semanais da TAAG para Lisboa.

Em julho de 2009 a TAAG Air Angola recebeu a permissão de voltar ao espaço europeu, sob a condição de usar unicamente os seus novos Boeing 777-200ER e, a partir de outubro de 2010, os Boeing 737, e só para Lisboa.

Em 1 de Agosto de 2009, o primeiro voo da TAAG partiu de Luanda para Lisboa, apôs quase dois anos de ter sido banida do espaço aéreo da UE.

Em março de 2010 a proibição foi ainda mais aligeirada permitindo que a TAAG voasse para todos os aeroportos europeus.

Desde então, a TAAG pretende voar para o Aeroporto de Frankfurt ou/e para o Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle como um novo destino na sua programação.

A Manutenção de aeronaves Boeing 777-200ER é realizada pela TAP Manutenção e Engenharia Brasil S.A. no Rio de Janeiro, bem como em Pequim por especialistas chineses na empresa Ameco Beijing.

fonte:- Wikipédia
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